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Torcer pelo Corinthians nos anos 2000: uma década de emoções

Entre títulos, ídolos e desafios, a década de 2000 ficou marcada na memória da Fiel com emoção e paixão a cada jogo.

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Equipe Nike Brasil

Publicado em: 25/04/2025

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Acompanhar o Corinthians antes dos anos 2000 era diferente. No momento da virada do milênio, o futebol brasileiro ainda respirava um calendário mais enxuto, elencos formados em grande parte por jogadores locais, e uma cobertura esportiva mais concentrada na televisão aberta e no rádio.

Para as torcidas, se reunir nos anos 2000 exigia uma logística única. Sem grupos de WhatsApp ou redes sociais, os encontros eram marcados no boca a boca, por telefone fixo ou em reuniões presenciais nos barracões.

— Em 2000, as torcidas organizadas já eram enormes, através de coletivos, que se espalharam por todo o Brasil. Apesar de não ter celular, a gente tinha uma forma própria de se organizar — contou Pulguinha, membro da Gaviões da Fiel, ao PELEJA.

O novo manto chegouconfira a camisa do Corinthians 2025

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Foto: Diego Romero/PELEJA

Fundada em 1969, a Gaviões da Fiel conta hoje com mais de 140 mil associados, sendo a maior torcida organizada do Corinthians e uma das maiores do Brasil.

Mas, com a chegada da internet e o aumento do poder econômico dos brasileiros, muita coisa mudou. Se o título mundial conquistado pelo Corinthians em 2000 transformou a história do clube para sempre, aquela década como um todo também alterou a forma do torcedor consumir informações sobre o seu time do coração.

A partir daquele ano, ficou mais fácil saber mais sobre os jogos, elenco e tudo que envolvia o Timão. Um dos exemplos disso são os jornais e revistas focados apenas em esportes, que entupiam as bancas de jornal.

O principal jornal esportivo da época - que encerrou suas edições impressas em 2020 - tinha uma tiragem de até 150 mil exemplares no início dos anos 2000, por exemplo.

Com mais dinheiro no bolso da população brasileira, as assinaturas de TV fechada se tornaram mais acessíveis. Foi aí que o corinthiano passou a ter mais opções de programas e mesas redondas para acompanhar de “perto” o elenco.

A era dos smartphones ainda era um sonho distante, mas a internet já chegava aos poucos no Brasil, o que também impactou a forma de consumir futebol e o trabalho da imprensa.

O jornalista espanhol Enrique Ortego, que veio ao Brasil para cobrir o campeonato de 2000, contou que essa mudança tornou possível escrever as notícias de dentro dos estádios.

— Mas não havia Wifi. Era internet com fios, que tinha nos estádios para escrever sobre os principais acontecimentos — lembrou.

Além disso, foi nos anos 2000 que os primeiros canais online e sites que mostravam os gols e melhores momentos dos jogos começaram a surgir.

E se hoje a coisa mais normal do mundo é acompanhar o Timão com uma segunda tela, ou seja, assistindo na TV e conversando sobre os lances nas redes sociais ao mesmo tempo, foi naquela época que esse hábito nasceu.

Através das primeiras plataformas de mensagens e as próprias redes sociais dos primórdios da internet, torcedores começaram a trocar ideia com amigos virtualmente enquanto assistiam aos jogos.

O futebol mudou - e a forma de consumi-lo também. Hoje, o corinthiano tem tudo que precisa saber sobre o clube literalmente na palma das mãos. Mas o esforço para estar perto, seja presencial ou virtualmente, segue do mesmo jeito.

Texto por: 

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